segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Epfania

Minha amiga Érica é que gosta dessa palavra rs. Lembrei-me delas hoje, de érica e da palavra.
Tive um dia complicado, acordei sentindo dor, uma dor física que quase me fez desmaiar na rua, nada que um comprimidinho num desse um jeitinho.

Por causa dessa dor fui ao encontro de minah mãe, foi divertido, quando percebemos a dor havia ido embora o trabalho dela tinha rendido eu tinha me divertido, afinal ficamos falando de minhas desventuras amorosas, melhor dizendo da minha última desventura. Ela sempre arruma um jeitinho de saber como está esse pobre coraçãozinho, cutuca ali, cutuca aqui, e logo surge a pergunta, mas então vc's realmente vão ficar assim? Acabou mesmo? Ele te ligou desejando feliz natal? E assim a conversa se estende até que eu lhe conte dados novos, segredos que ela não conhecia.

Mas e daí vc pergunta, pq da epifania? Quando chegeui em casa e fui mexer no pc, começei a revirar arquivos, páginas, li blogs, algumas poesias, começei a mexer nos velhos emails quando de repente eis que surge uma crônica que eu nem sabia que tinha mais: Reli e achei por bem postar, afinal para muitos hoje será um dia de ser "tribalista", mas se vc ler isso a tempo saberá que no fundo não vale a pena:

"Filha, para você refletir..... ... sou de ninguém... >Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, levanta os braços, sorri e dispara: "Eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o >efeito do uísque com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? >Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, onde "toda ação tem uma reação". Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo,beijar de língua, namorar e não ser de ninguém.Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc,etc, etc. Embora já saibam namorar, "os tribalistas" não namoram. Ficar, também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém >pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim como só deseja "a cereja do bolo tribal", enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés >sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. >Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é >telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter "alguém para amar". >Já dizia o poeta que "amar se aprende amando" e se seguirmos seu raciocínio, esbarraremos na lição que nos foi passada nas décadas passadas: relação é sinônimo de desilusão. O número avassalador de divórcios nos últimos tempos, só veio a confirmar essa tese e aqueles que se divorciaram (pais e mães dos adeptos do tribalismo), vendem na maioria das vezes a idéia >de que casar é um péssimo negócio e que uma relação sólida é sinônimo de frustrações futuras. >Talvez seja por isso que pronunciar a palavra "namoro" traga tanto medo e rejeição. No entanto, vivemos em uma época muito diferente daquela em que nossos pais viveram. Hoje podemos optar com maior liberdade e não somos mais obrigados a "comer sal junto até morrer". Não se trata de >responsabilizar pais e mães, ou atribuir um significado latente os acontecimentos vividos e >assimilados na infância, pois somos responsáveis por nossas escolhas, assim como o que fazemos com as lições que nos chegam. A questão não é causal, mas quem sabe correlacional. Podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém.. É ter coragem, ser autêntico e se permitir >viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da felicidade. >É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e >crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida solidão". > >(Arnaldo Jabor)

4 comentários:

Érica disse...

Ah...que epifania boa!!
Uma das primeiras coisas que li em 2008...adorei!
"Simbora" viver cada dia do ano sem ser "tribalista" e mostrando que a vida não é "tribalista".

Bjão migaaaa!!!!

Anônimo disse...

è miga.. viver 2008 desafiando gigantes, continuarei louvando a Deus na minha "solidão" que na verdade não é solidão eu estou preparando a terra para receber a chuva. Permaneço a espera, pois decididr amar e me entregar..

Anônimo disse...

Olá!bom o texto que vc postou não mostra o que realmente DEUS espera de um namoro cristão,dormir juntos??transar por amor???..enfim tantas coisas mais que estão escritas...minha querida não estou aqui te julgando mas o texto mostra uma outra face do namoro do mundo,de quem não só fica mas TB namora a 1,2,3,5 anos...namoram de forma que o SENHOR DESAPROVA...furnicação e tantas coisas mais....o seu texto chama as pessoas a viverem isso como se isso fosse certo....PARA DEUS NÃO EXISTE ESSE TIPO DE SITUAÇÃO,EXISTE TODA ESSA INTIMIDADE APENAS NO CASAMENTO;EM UM COMPROMISSO CRISTÃO EXISTE CONHECER O OUTRO MAS SEM CONHECER O SEU CORPO.Esse texto chama as pessoas para a carnalidade...REFLITA EM DEUS SOBRE O QUE VC POSTOU...fica com a PAZ E A SABEDORIA DO NOSSO DEUS!!!!!

Anônimo disse...

Oi anomimo,que bom que postou.
Deixa eu explicar algumas coisas. Concordo com o que vc disse, e sei muito bem que tipo de relacionamento Deus quer de nós, se vc ler todos os meu post verá um que fala claramente sobre o meu posicionamento.
O motivo dessa crônica de arnaldo jabor, é justamente mostrar que o padrão de relacionamento humano está tão degradante que nem o propio homem está conseguindo viver com isso. Se vc notar o cronista critica veementemente as atitudes corriqueiras e de certa maneira e faz uma apologia ainda que discreta ao casamento. Note que ele termina dizendo que as realções devam ser duradoras que que o mundo do jeito que vai caminha de mal a pior e o homem agindo assim está fadado a solidão.
No mais é isso, obrigada pro seu comentário serve de alerta de como as pessoas podem interpretar isso.
Ah gostaria de saber quem é vc, mas respeito seu anonimato.
E se possível veja o post chamado questões de amor II
a paz do Senhor

Bem vindos a loucura dessa cabecinha.Se possível volte sempre