sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Reflexão (não) Antiga

O fim de novembro e inicio de dezembro está bastante desafiador para mim. Está fazendo meu pensamento fervilhar tanto que não consigo ordena-los para colocar nesse blog. Queria poder testemunhar o que aconteceu comigo na semana passada e esssa semana, mas não estou conseguindo escrever,por isso o blog está cheio de rascunhos inacabados.

Estava arrumando uns arquivos e encontrei um texto que enviei para o jornal de minha igreja no fim do ano passado falando sobre o inicio desse ano. Ao relê-lo percebi que ele ainda se faz atual e presente em nossas vidas por essa razão vou coloca-lo aqui. Como meu amigo Humberto disse: Nada é totalmente novo. No mais espero em breve poder compartilhar com vc's o que Deus fez nesse meu fim de ano.

Reflexões para o ano novo

Em tempos de reflexões e mudanças, faz-se oportuno colocar no papel pensamentos que por vezes são infortúnios.
E chega ao fim mais um ano e começa outro novo, neste contexto cabe a pergunta: Novo? Será realmente novo? Neste instante me questiono o que faz algo novo? Talvez a resposta mais óbvia fosse; novo é aquilo que não é velho, que não foi usado, que é novinho oras! Novo é o recente.
Estes conceitos certamente estão corretos, mas vou além do que é óbvio (faço antes uma ressalva sobre o óbvio, visto que, dizer que algo é óbvio é pré-julgar com certa arrogância por pensar que tudo já está claro a todos), voltando ao além do “óbvio” me indago se o novo não é a diferença do velho, e para que o novo exista o velho também tem que ser conhecido.
Então quando dizemos feliz ano novo estamos dizendo tchau ano velho, dizemos que queremos mudanças, pensamos em deixar para trás tudo que foi ruim e levar conosco só o que foi bom.
Permita-me outra indagação, temos realmente que descartar o que é ruim? Não podemos mantê-lo para aprender com ele?
Neste instante chego à pergunta que possui uma resposta tênue. Quando é que saberemos descartar o que é ruim e quando ele deverá nos servir de lição?Por não sabermos os “quandos” é que cometemos erros fatais.
Fatais no sentido de que eles matam o que deveria permanecer vivo e eternizado. Quer um exemplo? Veja o versículo de II Coríntios 5:17 que diz: “ Assim que,se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.”
Louvado seja o criador de todas as coisas, que nos resgatou das trevas para sua maravilhosa luz e nos fez livre em Cristo Jesus.!!!
Diante disso, por que insistimos tão avidamente em trazer a nós coisas que são velhas, por que ressuscitarmos obras da carne com a desculpa de que precisamos aprender com nossos erros, que é preciso saber diferenciar o certo e o errado, que nem tudo é tão mal quanto parece.
Não, por amor do que é novo, não desprezemos a Palavra de Deus que diz que somos novas criaturas em Cristo. Sendo assim, vamos agir como tais, que neste ano que se aproxima tenhamos a humildade de sabermos que só Deus sabe quando as coisas passadas deveram ser carregadas para servirem de lições.
Ademais, busque modificações, mas não resgatando as coisas das quais você já foi livre, busque ser a nova criatura. E, se suas atitudes, ações, forem diferentes das anteriores, se forem embasadas na Palavra de Deus e se essa palavra for seu único alicerce, o seu guia mor de vida, você terá um ano novo, uma vida nova porque a vida em Cristo nunca é velha, ainda que se passem dois mil e sete anos.

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