sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Verdades de um Cristianismo

Tenho lido com certa frequência embora não tanto como eu gostaria, mas o suficiente para inquietar a alma e os pensamentos sem contar o Espírito.

Atualmente estou lendo um livro da Nancy Pearcey cujo título é "Verdade absoluta: libertando o cristianismo do seu cativeiro cultural", ainda estou no inicio do primeiro capítulo, já que costumo ler tudo desde prefácio, agradecimentos e assim por diante, só para saber qual a motivação do autor acerca da obra.

Continuando no quesito motivação já que esse tem sido um tema constante nesse blog, me questionei qual a motivação do meu cristianismo? Do nosso cristianismo.
Se ser cristão é assumir a identidade de Cristo com todas as suas nuances e implicações, pergunto-me o que então assumimos em atitudes como verdade desse cristianismo?

Tenho observado que ao longo dos tempos houve uma fragmentação de muitas coisas, dentre elas do nosso próprio viver cristão. Paramos de ver, ou melhor, talvez nunca conseguimos enxergar as coisas de forma holística.

Penso que nossa geração tenha crescido numa esfera segmentada na qual os extremos são o poder e não poder, o fazer e não fazer, o puro e o impuro e assim sucessivamente, permitindo a vivência de apenas um dos lados.

Contudo esse pensamento que se abateu sobre nossa cultura( refiro-me ao meu espaço de conhecimento e mundo de vivência) acabou acarretando efeitos colaterais.

Hoje há uma tentativa de parar a desfragmentação e juntar as coisas numa vivência que alguns intitulariam integralidade. Entretanto, percebo que até nisso estamos falhando, nós estamos nos envolvendo de tal forma que acabamos perdendo o pouco da essência real de Cristo que tínhamos.

Nesse âmbito surge o conceito de cosmovisão, não irei discorrer sobre tão abrangente termo, deixo ao leitor o trabalho de pesquisar sobre ele,visto que a cosmovisão é um assunto fascinante.

E justamente por ser um fascínio pra mim que com pensamentos catucando minha pobre cabecinha. Cosmovisão... A visão do todo, do mundo... Como eu percebo o mundo? O que eu percebo do mundo através dos meus valores? O que é espúrio de fato ou o que eu quero que seja? Como, como lidar com sabedoria e equilíbrio de forma a não enjaular o evangelho em preceitos incorretamente estabelecidos?< /span>
Quando paro para pensar nessas e em tantas outras questões redescubro o que sultimente esquecemos,de 3 pontos que são a base do cristianismo, e indubitálvemente verdadeiros; a criação; a queda; a redenção.

Quer gostemos ou não, entendamos ou não, acreditemos ou não isso não muda essa verdade.


Existe um mundo/universo que está fora dos trilhos iniciais e precisa ajustar-se novamente. Então a pergunta que não se cala é: Como se faz o ajuste de forma eficaz e eficiente?
Os profissionais da ADM e afins poderia sugerir uma análise swot, analisar tudo, pontos fracos e fortes, ameaças e potencialidades, mas infelizmente isso não se faz assim, requer bem mais que análises de ambiente, requer vida, dedicação, abnegação.
A resposta para isso está no grande manual de instrução da vida, tá lá escrito em várias partes de diversas maneiras e uma delas é: " Amarás ao Senhor teu Deus de todo o seu coração, de toda a tua alma, de toda a sua força e de todo o teu entendimento". Sim, é se entregando em plenitude e totalidade que se torna possível ter a identidade de Cristo revelada em nós.
Quando se ama a Deus nessa totalidade é que se consegue levar todo o pensamento cativo a Cristo, aí sim começaremos a aprender d'Ele, a pensar como Ele ter as atitudes condizentes com a d'Ele que se sentava junto aos pecadores fazendo-os chegar a consciência da redenção.

Porque quando Jesus estava com eles não estava pensando em si mesmo, em seus próprios interesses, Ele já havia deixado sua glória, seu lugar de direito ao lado do criador só para estar entre os pecadores, entendendo-os, tocando-os, amando-os.
Assim eu redescubro que precisamos não estar mais em nossos mundinhos apenas, precisamos estar com Ele em totalidade de vida,pois conseguiremos estar com os demais.
Só quando encaramos quem somos e depositarmos tudo diante de quem nos criou é que conseguiremos de fato enxergarmos a beleza e a alegria que a vida em Cristo nos trás.

Então se quer um desafios, ao menos tente descobrir quem de fato você é, ali tu conseguirás tocar a redenção!


Beijos a todos e abraços apertados, pois gosto muito de abraços eles tem um significado ímpar pra mim, e um se abrir ao outro se tocar e sentir-se seguro num braço alheio. E que a paz de Cristo e o amor dele nos toque ainda hoje.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Carol,

muito interessante o seu texto!
Vou aguardar suas percepcoes sobre o livro que estás lendo pois parece super relevante.
Abcos,

Roger

Bem vindos a loucura dessa cabecinha.Se possível volte sempre