quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Continuação de As motivações....

Bom esse texto originalmente não é meu. Nos meus poucos momentos de estudo da palavra tenho encontrado algumas relíquias guardadas que me fazem meditar novamente, achei esse estudo do Oziel Campos, pastor luterano que foi colaborador da ABU JF.


Falamos quando a culpa nos incomoda

Em vez de pensarmos no motivo da culpa, achamos mais fácil falarmos ou discutirmos sobre um problema teórico, um problema exterior a nossa realidade. Dessa maneira conseguimos racionalizar, até certo ponto, a culpa. Conseguimos que ela permaneça submersa no nosso subconsciente. Quando ela volta a tona, e isso freqüentemente acontece, então damos uma rajada de metralhadora, digo,de assuntos exteriores e ela submerge novamente.Mas para que isso aconteça precisamos falar e falar.Nossa conversa não tem côo alvo comunicar aquilo que aparentemente estamos dizendo, mas sim abafar a nossa culpa.Não podemos silenciar, o silêncio é perigoso demais.Precisamos falar, manter a qualquer custo a nossa atenção voltada para o exterior.Quando não há ninguém perto, então falamos sozinhos, com os nossos cachorros, árvores, nos tornamos leitores vorazes. “ exercito da racionalização está sempre alerta. Parar é perigoso. No silêncio Deus fala muito alto, Ele revela a nossa culpa. O mais irônico de tudo isso é que , na maioria das pessoas , tudo isso acontece subconscientemente. Muitas pessoas que são adeptas do “ Estado de Alerta” não têm consciência que isso esteja se passando.

Quando o muito falar, quando o “Estado de Alerta” é motivado pela culpa, duas coisas podem acontecer de acordo com a psicologia.
1. A pessoa admite sua culpa, procura lidar diretamente com a causa. Nesse caso, onde há sinceridade, admissibilidade pode ser perdoada por outra pessoa , por Deus ou por ambos. Naturalmente para se chegar nesse ponto é necessário uma real “metánóia.” Metanóia é a palavra grega que significa “uma mudança total quanto ao rumo antes seguido.” Se não houver uma metánoia o processo se repete e novo “Estado de Alerta” é decretado.
2. A continuação do “Estado de Alerta”.Aqui notamos uma insistência farisaica da falta de culpa e da falta de uma responsabilidade pessoal.O organismo humano, em toda a sai complexidade biológica e espiritual, não é de ferro. Poderíamos até dizer que ele está mais perto da manteiga do que do ferro. Derrete-se facilmente. Quando a culpa não nos elva a realidade do arrependimento, mas sim a continuação ferrenha do “Estado de Alerta”, então nos tornamos como a lua; não em romantismo, mas em sal craterisse. Nos tornamos cheios de crateras secas e desertas. A medicina chama esse fenômeno biológico de úlceras, ataques cardíacos e mil outras variações.

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